RED BULL STRATOS: A META AGORA É SUPERAR A BARREIRA DO SOM!

Seria possível dizer que um ser humano consegue bater a velocidade do som em queda livre? Fica aqui o desafio que os experts da equipe Red Bull Stratos terão de atingir, abrindo um novo capítulo na história aeroespacial. 

 

O que significa “bater a velocidade do som”?
Bater a velocidade do som é apanhar – e ultrapassar – a velocidade a que as ondas do som se propagam pelo ar. A velocidade do som é influenciada pela temperatura: onde o ar é mais frio, o som viaja mais lentamente. A 30,480 metros acima do nível do mar, Felix Baumgartner irá precisar acelerar até aos 1,110km/h para igualar a velocidade do som, conhecida como Mach 1. Depois, se continuar a acelerar e ultrapassar a velocidade do som, ele será “supersônico”. 

Existe mesmo uma “barreira” do som?
Não, é apenas uma forma de expressão. O conceito já vem desde o século 20, quando as naves de altas velocidades, por vezes, sentiam instabilidade e até se estragavam, tudo quando estavam próximas da velocidade do som. Hoje, sabemos que essa instabilidade é causada por ondas de choque que se formam na zona “transônica” – zona onde se aproxima da velocidade do som. Por vezes, as ondas de choque até chegam a bater umas nas outras, criando sons semelhantes a explosões. Felizmente, o impacto das ondas de choque torna-se menos grave com a altitude mais elevada, já que o ar é menos denso. E quando um objeto passa essa “barreira do som” e a ultrapassa, o voo é tranquilo. 

Quais os outros perigos, que Felix Baumgartner irá encontrar, na sua tentativa de bater a velocidade do som?
Na lista temos: temperaturas negativas, ou muito negativas, pouco oxigênio para respirar, a tendência de girar de forma descontrolada e uma pressão do ar tão baixa que sem proteção o sangue iria ferver.

O que irá proteger Felix Baumgartner contra esses perigos? 
As estratégias são: um treino intensivo, para o preparar para a instabilidade possível, sendo que a equipa elaborou um programa de testes para que ele vá saltando de altitudes cada vez mais altas, tal como coreografar a sua saída da cápsula, para que ele siga uma linha reta. O equipamento também é importante, tendo ele um fato e um capacete que lhe fornecem oxigénio, proteção e pressão, sendo tudo completamente pressurizado, e ainda um paraquedas de arrasto especial para mais estabilização, se necessário. 

E porquê que o Felix não irá chegar à velocidade terminal, antes de ultrapassar a velocidade do som?
Velocidade terminal é um conceito familiar a skydivers, e refere-se ao ponto onde um objeto em queda para a sua aceleração. Arrasto, ou resistência, são uns dos fatores-chave para a velocidade terminal. Saltando de uma altura muito elevada, onde o ar é fino, deverá dar a possibilidade ao Felix de ultrapassar a velocidade do som, antes de chegar ao ar mais denso, que irá causar arrasto e, eventualmente, levar à sua velocidade terminal. Mesmo assim, ele terá de alinhar o seu corpo o mais rápido possível, para ajudar na sua aceleração. 

Como iremos saber se o Felix ultrapassou a velocidade do som?
Um equipamento no peito do Felix irá medir e gravar os dados necessários para revisão da equipa da missão, tal como da Fédération Aéronautique Internationale, entidade governativa mundial.

O que se pode descobrir ao ultrapassar a velocidade do som em queda livre?
Os dados recolhidos, sobre o efeito de uma queda livre supersônica, irão nos dar valores vitais para a investigação de métodos de segurança dos pilotos e astronautas, de hoje e de amanhã – e também para futuros turistas espaciais. Provar que um ser humano pode ultrapassar a barreira do som em queda livre, poderá ajudar ao desenvolvimento de procedimentos de fuga, em zonas em que até agora esses não existem. Sabendo que a equipe Red Bull Stratos irá tentar obter o maior número de dados, físicos e ambientais, possível o diretor médico, Jon Clark diz: “Tentamos antecipar os efeitos da velocidade supersônica, o mais que nos é possível, mas não sabemos, porque ninguém fez isto antes.”

 

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Se os cálculos estiverem corretos e Felix for bem sucedido nas suas tentativas para controlar a sua posição, ele irá acelerar de parado a velocidade do som – o que será de 0 a, aproximadamente, 1.110km/h – em 40 segundos ou menos.

 

 

É.. pular da estratosfera não é uma coisa que se vê todo dia.

Saiba mais em: http://www.redbull.com.br/cs/Satellite/pt_BR/Article/Ele-vai-saltar-da-estratosfera-021242857203899

Tirolesa

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Medo, diversão, adrenalina, quais desses sentimentos pode definir uma boa descida de Tirolesa? Na verdade, muitas pessoas nunca ouviram falar antes dessa gostosa forma de brincar de Tarzan como criança, mas que realmente necessita de elevado nível de segurança e técnica vertical apurada.

A tirolesa é um tipo de técnica usada para transpor equipamentos ou pessoas entre um ponto e outro. Para isso é fixada uma corda ou cabo-de-aço entre os pontos (sendo que um deles freqüentemente está mais alto que o outro). Daí em diante é só escorregar preso a uma polia e curtir a velocidade além das exuberantes paisagens onde normalmente são montadas.

A técnica é muito utilizada por alpinistas em ocasiões que necessitem atravessar distâncias pelo alto. Atualmente a tirolesa é bastante difundida e muito procurada pelos aventureiros de plantão, por proporcionar incríveis visuais além de muita emoção, que depende diretamente da distância e altura da tirolesa.

Segurança
Para praticar tirolesa, dependendo das suas dimensões, é preciso um cuidado todo especial quanto ao quesito segurança. É necessário o uso de equipamentos de escaldada como mosquetão (espécie de elo de metal), cadeirinha (confeccionada com fitas de nylon altamente resistentes que veste o quadril da pessoa), peitoral (fita de nylon que veste o peito), cordas apropriadas e muito conhecimento de técnicas verticais para operar o procedimento de descida.

Está intrínseco, justamente no fator segurança, a principal peculiaridade da tirolesa. O equipamento usado é realmente seguro e tem margem de falhas em níveis próximos a zero. Contudo o “gelo na barriga” de descer uma tirolesa está no conflito entre confiar no equipamento e temer a altura, que é quase comum em todas as pessoas, embora sejam utilizados equipamentos em duplicidade para eliminar qualquer risco de queda.

Prova disso é a tirolesa de 120 metros de extensão por 35 metros de desnível montada no Serraventura, em Bonito (MS). O ponto de partida da descida fica no topo da Cachoeira Santa Marta, com 55 metros de altura. O que ajuda na concentração para descer é um pequeno trecho do penhasco que impede a visão total da real atura da aventura. “Isso facilita um pouco para nós, esse trecho faz com que as pessoas não tenham tanto medo e até ajuda a sentirem confiança no equipamento para que então enfrentem o desafio”, diz o empresário Orlando Moreira Jacques, idealizador da tirolesa.

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Medo
Uma curiosidade a respeito dessa inusitada forma de se divertir e conhecer novas emoções é a sua utilização para resgatar dentro das pessoas a auto-estima e o auto-conhecimento. É comum encontrar locais onde são praticados esportes verticais, que oferecem treinamento com intuito de fazer com que as pessoas que tenham medo de altura conquistem o equilíbrio desse medo praticando esporte. A tirolesa também é muito usada para esse fim.

Na verdade, esse tipo de “tratamento natural” acaba acontecendo, em muitos casos, de forma involuntária, por exemplo: – Em meio a uma viagem qualquer lá está uma descida de tirolesa, logo os filhos se empolgam e querem curtir o passeio, mas o pai morre de medo de altura. Com brincadeirinhas, os filhos insistem tanto que o pai acaba cedendo, então, depois de uma bela descida percebe que pode superar o medo.

Embora isso aconteça, alguns fatos devem ser levados em consideração. O medo, segundo a visão de estudiosos sobre o assunto, está relacionado com o desenvolvimento individual de cada um e ainda está ligado intimamente ao sentido de sobrevivência do ser humano, e quando ele é excessivo pode ser prejudicial.

De acordo com a professora de Psicopedagogia do Centro Universitário Fiel, Cleomar Azevedo, o medo faz parte das emoções, que por sua vez faz parte do instinto das pessoas. “O medo é muito pessoal e acontece de um jeito diferente em cada um. É preciso que o indivíduo respeite seus limites. Há também quem desafie o medo em busca de reafirmação pessoal, o que é comum na fase de adolescência”, comenta.

De qualquer forma, a prática de tirolesa vem crescendo em circuitos turísticos, principalmente por proporcionar um cocktail de emoções e alegria para quem busca nesses sentimentos contato direto com a natureza, aliado a sensação de liberdade e desafio cumprido que essa prática vertical pode oferecer. Aos amantes da adrenalina, respeito aos limites pessoais e boa descida.

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Kelly Slater é o campeão!

Kelly Slater (EUA) com essa vitoria no Volcom Fiji Pro 2012 embolsou $75.000 e acumulou 10.000 pontos no Ranking mundial - foto: Steve Robertson (ASP)

Kelly Slater segurando seu troféu e Gabriel Medina á esquerda.

Campeonato encerrado, temos um vencedor.
Numa batalha sinistra em Cloudbreak, Fiji, Gabriel Medina e Kelly Slater se enfrentaram na final do Volcom Fiji Pro.
Porém, nosso brasileiro não levou o ouro, deixando assim, o primeiro lugar para o americano.

Aos 40 anos de idade, Slater surfou com maestria as esquerdas de Cloudbreak para colecionar a 49.a vitória em etapas do ASP World Tour. Quando o onze vezes campeão mundial conquistou o primeiro título, em 1992, o seu adversário na final do Volcom Fiji Pro não tinha nem nascido.

O paulista Gabriel Medina, 19 anos, apontado como o fenômeno da atualidade, impressionou mais uma vez ao barrar o novo líder do ranking, Mick Fanning, 30, na semifinal. Ele chegou a quebrar duas pranchas durante a bateria, mas venceu. Já na decisão do título, Slater garantiu sua terceira vitória nas Ilhas Fiji nas duas ondas que pegou logo no início e Medina terminou como vice-campeão em sua estreia nos tubos de Tavarua.

“Estou muito feliz com este resultado”, disse Gabriel Medina. “As ondas aqui foram muito boas durante toda a semana e gostei bastante de tudo neste lugar. Eu não comecei bem a temporada, em termos de resultados, então estou muito feliz por chegar à final nesta etapa com altas ondas. E parabéns para o Kelly (Slater), que surfou de forma incrível todo o evento”.
Kelly Slater (EUA) no Volcom Fiji Pro 2012 - foto: Kirstin Scholtz (ASP)

 

“Estava na hora de ganhar dele”, falou Kelly Slater. “Ele (Gabriel Medina) me derrotou na metade do ano passado e provavelmente vai continuar batendo todos pelos próximos 20 anos. Ele pode fazer tudo em qualquer condição de mar e acho que ele provou para muita gente isso nesta semana em Restaurants e aqui em Cloudbreak”.

Slater agora vai defender o título nas duas próximas etapas do ASP World Tour 2012. No ano passado, ele venceu o Billabong Pro Teahupoo, marcado para os dias 16 a 27 de agosto no Taiti, bem como o Hurley Pro Trestles, que acontecerá de 16 a 22 de setembro nos Estados Unidos.

Para videos e fotos, acesse: http://www.volcomfijipro.com

Pena Surf Nordeste Amador 2012

Cartaz da 2ª etapa do Pena Surf Nordeste Amador 2012

As cobiçadas ondas da Praia do Francês no litoral de Alagoas, no Município de Marechal Deodoro receberão nos dias 22, 23 e 24 de junho a segunda etapa do maior regional do planeta.

A primeira parada do tour que aconteceu na Taíba (CE), atraiu centenas de fãs do esporte, além de várias estrelas se destacando mar á dentro. Porém, no nosso quintal, os haules que se cuidem.

Alagoas ficou fora do calendário do Circuito Nordestino Amador por 13 anos, mas em 2012 a Pena Surf Wear, marca patrocinadora, a Federação Cearense de Surf e a Top 16 Promoções apostaram no trabalho atuante da Federação Alagoana e optaram em inserir novamente a Praia do Francês nas disputas pelo título da temporada.

Além do trabalho que vem sendo realizado pela Federação a qualidade das ondas do pico, o aquecimento do mercado, a geração de renda para o município, o incentivo a nova safra de atletas alagoanos que teve como grandes ícones os atletas Tânio Barreto e Marcondes Rocha, também fortaleceram a decisão da Organização.

O Tour está apenas começando e ainda não há favoritos, o que tornará os embates individuais da etapa mais acirrados, assim como o Tag Team, já que Alagoas também entrará na briga.

Michael Rodrigues (CE) na 1ª etapa do Pena Surf Nordeste Amador 2012 - foto: Jefferson Aquino

O aéreo reverse do Cearense Michel Rodrigues na 1ª etapa do Pena Surf Nordeste Amador 2012.

O evento será transmitido ao vivo através do site www.pena.com.br.

Serão avaliados da categoria Iniciante á Veteran

Premiação da segunda etapa:
09 Blocos Teccel
Kits da marca Pena + troféus

Demais categorias: 09 passagens para Fernando de Noronha.

Premiação do circuito:
Campeões Open e Junior: 02 motos 0km

Após a decisão na nossa querida terrinha, o Regional segue para cidades vizinhas:
2°Etapa: 22 a 24 de junho – Praia do Francês (AL)
3°Etapa: 01 e 02 de setembro – Paraíba
4°Etapa: 12 a 14 de outubro – Sergipe
5°Etapa: 9 a 11 de novembro – Rio Grande do Norte

Vamos marcar presença!

Skate

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O skate (pronuncia-se skêit) é um desporto inventado na Califórnia que consiste em deslizar sobre o solo e obstáculos equilibrando-se numa prancha, chamada shape (em inglês: deck), dotada de quatro pequenas rodas e dois eixos chamados de “trucks”. Com o skate executam-se manobras, com baixos a altos graus de dificuldade. No Brasil, o praticante de skate recebe o nome de skatista, enquanto que em Portugal chama-se skater. O skate é considerado um esporte radical, dado seu aspecto criativo, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados. Os skates eram muito primitivos, não possuíam nose nem tail, eram apenas uma tábua com quatro rodinhas. O crescimento do “surf no asfalto” se deu de uma maneira tão grande que muitos dos jovens da época se renderam ao novo esporte chamado skate. Surgiam então os primeiros skatistas da época.

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O skate é um esporte realizado em uma prancha, chamada shape, com quatro rodas pequenas e dois eixos chamados de “trucks”. As manobras executadas com baixo e alto grau de dificuldade consistem em deslizar sobre o solo e obstáculos. Devido seu aspecto criativo, o skate é considerado um esporte radical, sendo um dos mais conhecidos atualmente. Tem crescido nos últimos anos e atraído um grande número de patrocinadores. Os campeonatos são cada vez mais disputados. No início da década de 1960, os surfistas da Califórnia faziam das pranchas um divertimento também nas ruas, em época de marés baixas e seca na região. Os primeiros campeonatos de skate surgiram 1965, porém foi mais reconhecido uma década depois. Um dos acontecimentos que revolucionaram o esporte foi o invento das rodinhas de uretano, pelo norte-americano Frank Naswortly, em 1973. Outro acontecimento marcante para o Skate foi o invento do Ollie-Air, em 1979, manobra que possibilitou uma abordagem inacreditavelmente infinita por parte dos skatistas. Rodney Mullen foi um dos revolucionários do esporte, desenvolvendo várias manobras como flip, heelflip, hardflip, kickflip. O skate é formado por seis partes: tábua ou shape ou deck; trucks ou eixos; rodas; rolamentos; parafusos; lixa ou griptape.

A primeira pista de skate da América Latina foi construída na cidade de Nova Iguaçu, estado do Rio de Janeiro. O esporte se consolidou nos anos 90, ano em que surgiu também o maior skatista de todos os tempos, o norte-americano Tony Hawk. No Brasil, os maiores ídolos do esporte são os campeões mundiais Bob Burnquist e Sandro Dias.

HISTÓRIA

Década de 1960

No início da década de 1960, os surfistas da Califórnia mais ou menos na cidade de Los Angeles queriam fazer das pranchas um divertimento também nas ruas, em uma época de marés baixas e seca na região. Inicialmente, a nova “maneira de surfar” foi chamada de sidewalk surf. Em 1965, surgiram os primeiros campeonatos, mas o skate só ficou mais reconhecido uma década depois.

Década de 1970

Em 1973, o norte-americano Davi Leandro inventou as rodinhas de uretano, que revolucionaram o esporte. Um skate passou a pesar por volta de 2,5kg.

Por volta do ano 1975, um grupo de garotos revolucionou ainda mais o skate, realizando manobras do surf sobre ele. Esses garotos eram os lendários Z-Boys da também lendária equipe Zephyr. Essa equipe era de Venice, Califórnia, lugar o qual chamavam de Dogtown.

Em 1979, Jonny inventou o Ollie-Air, manobra com a qual os skatistas ultrapassam obstáculos elevados e é base de qualquer manobra. A partir disso, o skate nunca mais foi o mesmo. Essa manobra possibilitou uma abordagem inacreditavelmente infinita por parte dos skatistas. Não se pratica Street Stylesem o domínio do Ollie-Air. Tom “Wally” Inouye também foi uma figura importante na história do skate na década de 70. Ele é mais conhecido pela assinatura de manobras como “wall rides” e “backside airs.” Inouye começou IPS (Serviço de Piscina do Inouye) nos anos 70, e foi um dos primeiros skatistas de piscina.

“Forçar” foi exatamente o que levou à suas assinaturas de manobras. O “wallride” (andar na parede), você anda com o skate pela parede e depois volta para o chão. “Nós todos tentávamos subir na parede. Eu acho que fui o único que conseguiu fazer isso”, disse Inouye. E a manobra passou a ser chamada de Wallride e por isso o chamam até hoje de Wally.

O primeiro skatista nipo-brasileiro a chegar ao Brasil foi Jun Hashimoto em 1975, o mesmo abriu as portas para três gerações de descendentes japoneses no skate. Nomes importantes como o skatista brasileiro Lincoln Ueda.

Década de 1980

Na década de 1980, um dos revolucionários do esporte, principalmente na modalidade freestyle foi Rodney Mullen. Rodney desenvolveu várias manobras como kickflip, heelflip, hardflip, casper, darkslide, rockslide, 50-50, body varial, nollieflip underflip, primo, reemo, varialflip, inward heelflip, 360 flip, fs flip, bs flip, varial heelflip, fs heelflip, bs heelflip, etc. Grande parte das atualmente praticadas é derivada destas manobras. Rodney foi diversas vezes campeão mundial, chegando a ser considerado o melhor e mais influente skatista do mundo na sua modalidade. Outro revolucionário, na modalidade Vertical, foi o mito Tony Hawk. Hawk inovou a maneira como os skatistas devem abordar o Half-Pipe, sempre procurando ultrapassar os limites de criatividade e dificuldade de execução das manobras. No final dos anos 80, exatamente em 1989, Lincoln Ueda, assistido pelo seu pai (que filmava suas voltas para que pudessem aprimorá-las) competiu em Münster, Alemanha, e faturou o 4° lugar. Despontava o Brasil no cenário mundial!

Década de 1990

Nos anos 90, o carioca Bob Burnquist elaborou a última grande revolução no Skate: o Switchstance vertical. Essa é a técnica de se praticar Skate com a base trocada. Já era difundida na modalidade street, mas Bob foi o primeiro a popularizá-la na modalidade vertical. A partir daí, o Skate passou a não ter mais “lado”, ou seja, não existe mais o lado da frente nem o lado de trás. As manobras realizadas com pé direito na frente do Skate, agora também são realizadas com o pé esquerdo na frente. Essa técnica quadruplicou o número de variações possíveis nas manobras. Para um skatista que deseja competir, é imprescindível o domínio de tal técnica. Bob foi o primeiro skatista brasileiro a vencer uma etapa do campeonato mundial de skate vertical, em Vancouver, Canadá, no ano de 1995. Ninguém esperava, ele apareceu lá e mostrou como se deveria andar de skate vertical dali em diante…

Partes do skate

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O skate é formado por oito partes, todas fundamentais para um bom funcionamento, são elas:

ShapeA nomeclatura “shape” é usada apenas no Brasil. Em países de língua espanhola como a Argentina e o Chile por exemplo, usa-se “Patineta” ou “Tabla”. No países de língua inglesa, usa-se a nomeclatura “Deck”. É a tábua de madeira que serve como base para as manobras. Composto por madeira leve e resistente disposto em folhas (madeira laminada). Existem hoje vários tipos, com pouco ou muita inclinação, ou com pouca ou muita largura, podendo escolher-se o que mais se adequa a cada tipo de manobras e estilo. A tábua possui um nose e um tail, ambos são extremidades da tábua, sendo o nose a parte dianteira e o tail a parte traseira. O côncave da tábua é a curvatura antes do tail e do nose, essa curvatura influencia no tipo de estilo de preferência da pessoa. Também contem diversas formas de cortes.

MesaÉ a peça na qual o eixo é encaixado em algumas regiões ela também e chamada de “base”. Há duas mesas em cada skate. Em cada uma das mesas tem uma cavidade onde se devem colocar as chupetas (parte integrante dos amortecedores). É importante frisar que a “base” ou “mesa” é parte integrante do conjunto denominado “truck”.

TrucksTrucks são os eixos do skate, a parte onde se encaixam as rodas, os rolamentos e o amortecedor que ameniza os impactos de um pulo. Os trucks são geralmente confeccionados em alumínio, mas podem ser de material plástico e até mesmo de poliuretano que é o mesmo material utilizado para confecção de rodas de skate.

Amortecedores:São quatro (um par por truck) em cada skate: que são postos na partes superiores pontiagudas dos trucks; dois em formatos circulares, que são postos entre a mesa e o truck; e outros dois de forma irregular – uma parte maior do que a outra – que são usados entre o truck e a porca do parafuso central. Os amortecedores recebem uma classificação: Vai de 95 até 100. Noventa e cinco, ou mais próximo de 95(ex.:96,97), são mais macios. Cem, ou mais próximo de 100(ex. 98,99), são mais duros. Esses números vêm acompanhados de uma letra que pode ser: ou A, ou B ou C, Exemplo: 98A. Não existe combinação: 95AB, 97AC.

Rodas:Existem vários tipos de rodasmarcas e tamanhos. O tamanho das rodas é muito importante, rodas maiores são mais estáveis porem menos velozes, são indicadas para iniciantes.

Rodas menores possuem maior velocidade, porém se perde a velocidade mais rápido e possuem menor estabilidade e são melhores para chão liso A macies da roda é medida pela letra “A” a mais comum é a 100A, quanto menor for este valor mais macio a roda é. A macies influi bastante na velocidade, no desgaste e no deslize.

Rolamentos: Permitem as rodas girarem livremente e portanto o deslize do skate no solo. São confeccionados de ligas de aço ou cerâmica e possuem diversas marcas. Existe uma classificação dos rolamentos que é a classificação ABEC. Essa, classifica o rolamento quanto a sua precisão nas dimensões. Uma espécie de certificação de engenharia. Portanto essa certificação ABEC por si própria não classifica os rolamentos quanto aos quesitos durabilidade e velocidade. Essas características dependem da qualidade dos componentes, como esferas, gaiolas, lubrificação etc. É perfeitamente possível que um rolamento ABEC 3 de determinada marca corra e dure mais que um ABEC 7 de outra marca por exemplo. Existem também rolamentos sem certificação ABEC porém de marcas conceituadas, como os “Bones” e “NMB”. Essa classificação é feita a partir de números ímpares de 1 até 15, portanto os “ABECs” existentes são ABEC 1, ABEC 3, ABEC 5, ABEC 7 e ABEC 9, ABEC 11 .

Parafusos: Responsáveis por fixar partes do skate. São 4 em cada eixo, somando um total de 14 parafusos: oito para prender os dois eixos; quatro em cada eixo; e dois parafusos centrais (um em cada truck) – são aqueles parafusos grandes onde são também encaixados dois amortecedores – e um parafuso em cada roda – que faz com que a roda não saia.

Lixa: Fica aderida à superfície da tábua, fazendo com que aumente o atrito entre o calçado e a tábua do skate, possibilitando assim a execução de manobras e impedindo que o calçado deslize involuntariamente sobre a tábua. Essa lixa é como um “adesivo” e é colada em cima do shape.

Partes Opcionais

Elevador:Elevadores aumentam o espaço entre o Shape e os Trucks. Isso possibilita o Truck a torcer ainda mais, sem causar a “Mordida de Roda” (quando a roda toca o Shape e para de girar). Os elevadores também podem alterar o jeito de virar para os lados do Truck.

Slip Tape:A Slip tape é um pedaço de plastico adesivo que é posto embaixo do Shape. Ele ajuda a proteger os desenhos do Shape e permite ao shape deslizar melhor. Outro nome para isso é Eversilck.

 Modalidades

Street

 No skate de rua (street), os praticantes utilizam a arquitectura da cidade, por exemplo, bancos, escadas e corrimãos e o calçamento (elementos do mobiliário urbano) como obstáculos para executar suas manobras e se expressar. É com distância a modalidade mais difundida e popular do skate.O street é também a modalidade preferida de diversas tribos ou grupos de skatistas.

Freestyle

Modalidade onde o skatista apresenta várias manobras em seqüência, geralmente no chão. O freestyle é considerado uma das primeiras modalidades do Skate. Onde os skatistas dão manobras de chão, juntando elas, dando-as em seqüências, como: flip 180, 360 flip, hardheel flip, hardflip, eles dão elas sem envolver obstáculos.

Vert ou Vertical

A modalidade vertical é praticada em uma pista com curvas (transições), com 3,40m ou mais de altura, três metros de raio e quarenta centímetros de verticalização, geralmente possuem extensões. A pista, que apresenta a forma de U, é chamada de half-pipe e pode ser feita de madeira ou concreto. O conceituado skatista Tony Hawk ficou famoso por suas grandes habilidades nos half-pipes. Tornou-se o que é graças à sua mãe que comprava batatas fritas para ele sobreviver nos treinos da sua escolinha de skate, onde começou a praticar o esporte aos 3 anos de idade. Aos 6 anos já tinha o patrocínio da VolcomVansElement,entre outras. Nessa idade já fazia flips e grinds pela cidade, onde se machucava muito. Um desses machucados, conseqüente de um flip “mal chutado”, afastou-o do esporte durante um ano, pois ele quebrou sua perna direita e ralou todo o joelho esquerdo, o que demorou muito para curar.

Pool Riding

É praticado em piscinas vazias de fundo de quintal, que com suas paredes arredondadas são verdadeiras pistas de skate. Na realidade as pistas de skate em forma de Bowl (bacia) são inspiradas nas piscinas, que tinham a transição redonda: azulejos e coping. O fundo redondo das piscinas americanas é para o caso de a água congelar as paredes não arrebentarem, pois nesse caso o gelo se deslocaria para cima, não fazendo pressão nas paredes. Na década de 70, alguns skatistas da Califórnia, mais precisamente de Santa Mônica, se aventuraram a andar em piscinas vazias, e assim foi criada o Pool Riding que atualmente é uma modalidade underground praticada por alguns skatistas que gostam de transições rápidas. Recentemente, em 1999, a Vans (uma marca de tênis para skatistas) inaugurou uma das maiores pistas da América, onde a atração principal é uma réplica da famosa piscina Combi Pool que ficava na extinta pista de Pipeline em Upland. E já promete outra pista para breve, sempre com a inclusão de piscinas no seu desenho.

Big Air

Modalidade criada por Danny Way outro que foi adaptada e atualmente é a principal competição do X Games. Colocando modalidades que também refletem parte do que os skatistas querem mostrar para o mundo, como o fim da disputas do “skate park” e mostrar disputas de “street skate”, em obstáculos que verdadeiramente reproduzem o que os skatistas de street fazem.

Downhill Slide

Modalidade onde o atleta desce uma ladeira fazendo manobras em alta velocidade. Como muitos devem saber, um dos inventores do downhill-slide foi Clifford Coleman, um californiano de Berkeley que hoje tem 54 anos e continua praticando e muito o downhill-slide. Ele e seus amigos de sessão começaram a criar a arte de deslizar (Slide) por volta de 1965, mas somente em 1975 é que se encontraram num evento e puderam compartilhar suas experiências vividas nestes 10 anos e exibiram os primeiros slides em pé (Stand-up) de que se tem notícia. Com o passar dos anos, Cliff começou a desenvolver outro tipo de Slide, o Slide de mão, agachado, o qual poderia ser executado em velocidades maiores proporcionando uma maior segurança no Downhill, visto que este slide poderia ser utilizado como uma espécie de freio na descida de ladeiras maiores e/ou mais íngremes. Desenvolvendo a habilidade dos skaters de descer ladeiras cada vez maiores e mais rápidas (naquela época).Na atualidade, os melhores skatistas nesta modalidade estão no Brasil. Com destaque o Matheus França Reis.

Downhill Stand-up

Tem como finalidade descer a montanha (ladeira) imprimindo velocidade, os equipamentos necessários para a pratica do Downhill speed são (macacão de couro, ténis, luva com casquilho, capacete fechado, e um skate próprio para velocidade), o recordista mundial de velocidade é o brasileiro Douglas (Dalua), Dalua chegou a 130 km/h na ladeira mais rápida do mundo no RS-teutônia. Ano que também deu um enorme destaque aos “speeds” brasileiros junto ao ranking mundial da IGSA (Associação internacional de esportes de gravidade). Com destaque no 5º lugar para luiz Lins(T2) e o 10º lugar ao Juliano Cassemiro (Lilica), em um total de aproximadamente 450 pessoas de várias partes do mundo.

Longboard downhill

Consiste em descer ladeira executando manobras de slide, com um skate maior, chamado Longboard. Com características, bem próximas á modalidade Downhill Slide, no long, o estilo clássico do “surf” é mais explorado, no aproveitamento das laterais das pistas e da própria madeira(Shape). Hoje, com o desenvolvimento técnico não apenas dos equipamentos mais leves, mas da execução das manobras, o longboarddownhill consegue equilibrar, agressividade, velocidade e o clássico ao mesmo tempo. Essa modalidade é a que mais comporta mulheres entre as demais encontradas na ladeira. No Brasil, a skatista Christie Aleixo tem destaque e é considerada uma das melhores no mundo nesta modalidade, além de praticar o speed e o slalom.

Mini-rampas

As mini-rampas são populares em todo o mundo, pois devido a pouca altura que elas possuem, as manobras são executadas com uma maior facilidade. Nesta modalidade, a uma mistura de street com vertical. Na realidade as mini rampas são um mini half pipe, aonde as paredes não chegam ao vertical. Elas variam de 1 a 2 metros e 10 cm de altura. São excelentes para se aprender manobras, principalmente as que utilizam bordas, onde o eixo ou as rodas permanece em contato com o coping (detalhe de acabamento feito por um cano, inspirado nas piscinas americanas de fundo de quintal). Essas pistas são facilmente construídas. O risco de se machucar em uma manobra é bem pequeno e é uma prática necessária para a evolução de qualquer skatista.

Rapel

É uma atividade vertical praticada com uso de cordas e equipamentos adequados para a descida de paredões e vãos livres bem como outras edificações.

Trata-se de uma actividade criada a partir das técnicas do alpinismo o que significa que requer preocupação com a segurança do praticante. Este deve ter instruções básicas e acompanhamento de especialistas. Cursos preparatórios são indispensáveis.

A actividade é praticada essencialmente em grupo onde cada integrante se deve preocupar com o companheiro, questionando qualquer situação que possa gerar um incidente e até um acidente.
Rappel é uma palavra que em francês quer dizer “chamar” ou “recuperar” e foi usada para batizar a técnica de descida por cordas. O termo veio da explicação do “criador” do rappel, Jean Charlet-Stranton, por volta de 1879, quando explicava a técnica: “je tirais vivement par ses bouts la corde qui, on se le rappelle….” que quer dizer em tradução livre “Quando chegava perto de meus companheiros eu puxava fortemente a corda por uma de suas pontas e assim a trazia de volta para mim…”, ou seja, ele chamava a corda de volta ao terminar a escalada e a descida de uma montanha ou pico .

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O Rapel no Brasil

Rapel é uma palavra que em francês quer dizer “chamar” ou “recuperar” e foi usada para batizar a técnica de descida por cordas, praticada em montanhismo, escalada, canyoning e em outras atividades afins. Entretanto, este termo tem sido muito mal empregado ultimamente, na maioria das vezes, por leigos e iniciantes. Essas pessoas teimam em transformar o que é substantivo (Rapel é um nome dado a uma simples técnica), em adjetivos extremamente mal empregados como “Rapeleiros” e “Rapelistas”.

O que ocorre, na verdade, é que está se tendo uma noção errada do que é Rapel. Atualmente no Brasil, fala-se em Rapel como se fosse um esporte e muita gente o tem feito como “finalidade” e não como um “meio”, o que realmente um Rapel é. É claro que não se pode condenar uma pessoa por querer fazer um rapel por simples prazer em uma ponte, viaduto ou cachoeira. Grave é querer transformar uma simples técnica de descida por cordas em esporte, quando não é.

É inverossímil atribuir o significado de esporte a um conhecimento técnico que sozinho significa muito pouco. Passar a corda em um aparelho oito, se prender a uma cadeirihna e descer, chega a ser ridículo diante dos tantos outros conhecimentos técnicos necessários para tornar seguro um rapel.

Na Escalada se realiza um rapel ou para retornar à base de uma via, após ter sido concluída, ou para acessar por cima o início de uma via, se desta forma for mais rápido e fácil. Além de significar uma pequena parte do conhecimento necessário a um escalador, o rapel para ser realizado depende de conhecimentos técnicos mais apurados, como por exemplo equalização de ancoragens e até mesmo colocação de equipamentos “móveis”. Sem estes conhecimentos um rapel pode se tornar perigoso e até mesmo fatal.

Na Espeleologia saber simplesmente “fazer rapel”, torna o futuro espeleólogo incapaz de explorar cavernas. Ancoragens; passagens de fracionamentos, nós e desvios; técnicas de subida com a utilização de equipamentos “blocantes”; técnicas de salvamento; utilização dos cabos “de segurança”; técnicas de travessia de rios; utilização correta dos sistemas de iluminação e até mesmo como caminhar em cavernas, são conhecimentos fundamentais para formar um Espeleólogo completo.

Já no Canyoning, conhecimentos como: leitura de rios, natação em correnteza, técnicas de rapel desviado e de rapel largável, rapel em corda tencionada; isto, sem mencionar os procedimentos de segurança necessários para se evitar cachoeiras fortes e as técnicas de salvamento de pessoas presas em baixo de uma cascata são alguns exemplos do que é necessário para a prática deste esporte, saber apenas fazer “um rapel” não significa praticar o verdadeiro Canyoning. O rapel por sí só é uma simples técnica comum a todos esses esportes e não um esporte isolado como querem alguns.

Têm-se ministrado cursos pelo país que na verdade não passam de fundamentos básicos de rapel e seus instrutores teimam em anunciar erroneamente como sendo cursos de canyoning ou de técnicas verticais – em Brasília, por exemplo, isto tem ocorrido com muita frequência. Até na televisão, já assisti matérias denominadadas como “Canyoning” em programas de grande audiência como o Esporte Espetacular e o Fantástico.

Em geral, são grupos de alunos com um instrutor se dirigindo a uma cahoeira com o objetivo de fazer um simples rapel – o que acaba acontecendo de maneira errada e perigosa com pessoas rodopiando nas cordas, ficando de cabeça para baixo e gritando, como se praticar o Canyoning fosse o mesmo que estar em um brinquedo da Disney.

Com o aumento do número de praticantes em todos esses esportes, atitudes como estas vêm ocorrendo cada vez com mais frequência denegrindo o verdadeiro significado desses esportes.

Considero importante para o desenvolvimento correto dessas atividades, não apenas uma maior conscientização por parte dos praticantes, mas a criação de critérios para a formação devida de instrutores. Esses critérios já existem em Mergulho e foram fundamentais para o desenvolvimento desta atividade. Talvez, melhorando o nível de nossos instrutores possamos contribuir para a eliminação desses equívocos e orientar melhor os novos praticantes.

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Categorias de Rapel

  • Quando os pés têm contacto com a parede, durante a descida, utilizam-se as técnicas de Rappel em Positivo. Do contrário, quando praticado em vãos livres, onde não há contato dos pés com a parede, a técnica é de Rappel em Negativo. Para cada técnica é possível realizar algumas manobras como saltos, giros e descidas de ponta-cabeça.

 

Salvamento com rapel

  • De forma direta, o rapel também é utilizado como técnica de salvamento em diversas situações. Os corpos de bombeiros do mundo todo utilizam desta técnica para o resgate de pessoas.

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Descrição dos equipamentos

Mosquetões de aço: usados na ancoragem da corda em que é feita a descida. Os de aço são os mais recomendados por terem uma resistência e durabilidade maior. 

Mosquetão de alumínio: Servem para ligar o Freio à cadeirinha.

Fitas Solteiras: São as mais aconselhadas para se fazer ancoragens, por resistirem bastante e serem mais confiáveis.

Cordas: Usadas para fazer a descida, devem ser do tipo que possuem “alma”, ou seja, que tenham um núcleo trançado independente além da capa (parte externa). De preferência deve ser de material muito resistente, como o Nylon e o Poliester.

Luvas: Servem para proteger a mão do praticante contra queimaduras ao haver fricção com a corda. Serve também para dar mais atrito na hora de reduzir a velocidade da descida.

Capacete: Indispensável em qualquer atividade radical, protege de vários perigos, desde deslizamentos de pedras à queda acidental de um equipamento de um praticante que esteja acima de você.

Freio 8 (ou blocante): De aço ou alumínio. Usado para torcer a corda, aumentando o atrito e assim, reduzindo a velocidade da descida. É esta peça que lhe dá o controle da descida.

Baudriers (ou Cadeirinha): Uma espécie de “cinta” que envolve as pernas e os quadris dando o aspecto de uma “cadeirinha” mesmo. Pode ser fabricada (costurada em modelos) ou pode ser feita de cabo solteiro (pedaço de corda do mesmo material usado na corda do rappel, em média de 5m, podendo variar de acordo com as exigências do praticante).

Roupas

Use o que quiser. Dependendo da temperatura da água é aconselhável o uso de roupa de neoprene, pois o frio da água pode causar caimbras. Indicações: as roupas leves e que secam rápido da marca BY e SOLO são bastante indicadas. E quanto as roupas de neoprene você pode encontrar em casas de material de mergulho excelentes marcas.

ATENÇÃO: Dê preferência aos equipamentos que tenham os sêlos do UIAA e CE, e que tenham a sua capacidade de peso suportada gravada no próprio aparelho. Estes dois sêlos garantem que todos são testados e aprovados.

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Cuidados que se deve ter

Toda prática de rapel deve ser executada em grupo, pois um integrante é sempre responsável pela vida de outro. Toda descida deve ter no mínimo três participantes:

  1. O que aborda: Que é o responsável por colocar o praticante na corda, conferir se seu equipamento está correto e orientá-lo no momento da abordagem.
  2. O que desce: Que é o praticante atual, ou seja, quem vai fazer a descida.
  3. O que faz a segurança: Que é a pessoa que vai estar lá em baixo, segurando a corda, atento a qualquer vacilo que o que desce possa dar.
Quem fica responsável pela segurança da descida, deve ter total atenção, pois com ele fica o ultimo recurso antes de uma fatalidade. Se alguém que está descendo perde o controle de sua descida, é o segurança quem vai ter que fazer o bloqueio dele na corda, ou seja, parar a sua queda e evitar que ele caia.

Sandboard

Capitães de areia – Sandboard

Mais conhecido como Mister, o aventureiro honra 16 anos de prática. O maior nome de todos os tempos deste esporte é o Brasileiro 
Digiácomo Dias.
– Depoimento de Digiácomo Dias: “Aos 14 anos, ganhei de um amigo uma prancha de sandboard, treinei durante um verão inteiro e fui descoberto por um olheiro que me colocou no mundo das competições”, conta Mister que, desde então, não parou e deslanchou na carreira como atleta profissional. No momento, ele se dedica aos treinos para disputar mais medalhas em um torneio mundial, que deve acontecer de 12 a 15 de julho de 2008, na cidade de Hirschau, província Alemanha. 

Sandboard é um desporto que consiste em descer dunas de areia, com a utilização de uma espécie de prancha similar à prancha de snowboard , usada na neve. Foi criado por volta do ano de1986, em Florianópolis, Brasil. A ideia surgiu como uma alternativa para os surfistas nos dias em que o mar não estava bom para a prática do surfe.  No início, para descer pelas dunas eram utilizados pedaços de pranchas quebradas, de madeira e até papelão. Hoje em dia, o formato é bem parecido com o de uma prancha de snowboard e já existem materiais como a fibra de carbono, considerado o material mais avançado do mercado. Nos últimos anos, o esporte tem tido um grande crescimento e vem atraindo cada vez mais um número maior de adeptos, principalmente após a veiculação de matérias na mídia. Atualmente, o esporte está sendo praticado em outros países além do Brasil: Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Austrália e África.

Nas competições de Sandbord, são separados quatro tipos de campeonatos:

1. Big Air: Nessa modalidade de saltos com manobras, o campeão é aquele que conseguir dar a manobra mais radical. Esta modalidade é a especialidade do brasileiro tricampeão mundial Digiácomo Dias.

2. Slope Style: Nessa modalidade, semelhante ao street do skate, vence aquele que se sair melhor no percurso com rampas e corrimões.

3. Boardercross: É uma corrida entre quatro atletas em um percurso com obstáculos, rampas e curvas fechadas. Vence aquele que chegar primeiro.

4. Slalom: É uma descida de velocidade, com o percurso marcado por bandeirinhas que devem ser contornadas.

       

Surfe na areia

       

Muito mais do que admirar as dunas de areias, sutilmente esculpidas pelo vento e demais fatores climáticos, os praticantes do sandboarddeslizam sobre elas, articulando manobras do surfe, do skate e do snowboard. A idéia partiu de alguns surfistas que procuravam alguma coisa pra fazer quando as ondas não estavam boas para surfar. 

Saiba mais 
* Os melhores lugares para a prática do sandboard do Brasil são Florianópolis (SC) e Fortaleza (CE);

*O custo de uma prancha, considerada profissional, pode variar entre R$150,00 a R$ 1.000,00, sendo que as mais caras possuem Bindings (suporte para as botas) que são compostos de salto de magnésio.

Sandboard Garopaba Sessions expedição dunas catarinenses
Participação deDigiacomo dias

Kitesurf e Windsurf

Além do Hawaii, o Brasil também traz grande vantagem para este esporte.

O Brasil é um lugar perfeito para praticar vela, windsurf e kitesurf, pois oferece o vento e as restantes condições meteorológicas ideais para estes desportos durante todo o ano.

A ilha de Ilhabela tem o vento, as ondas e as infra-estruturas necessárias para praticar qualquer desporto aqúatico que dependa, ou não, do vento. A vela, o surf e, ultimamente, também o kitesurf são aqui atividades muito populares.
A ilha de Ilhabela é um lugar paradisíaco, coberto de floresta tropical, sublinhado pelas extensas praias de areia branca. A costa Este da ilha é completamente virgem.

Encontrará também numerosos sítios para praticar o kitesurf no Brasil, na região deFortaleza, em Cumbuco, Paracuru e Prea. O Estado do Ceará oferece-lhe cerca de 600 quilómetros de praias de areia branca, com ventos dominantes side/on-shore, por vezes associados a ventos térmicos durante a tarde.

Conheça mais sobre o esporte

Um desporto aquático que utiliza uma pipa (também conhecida como papagaio) e uma prancha com uma estrutura de suporte para os pés. A pessoa, com a pipa presa à cintura, coloca-se em cima da prancha e, sobre a água, é impulsionada pelo vento que atinge pipa. Ao controlá-lo, através de uma barra, consegue-se escolher o trajeto e realizar saltos incríveis. Este esporte, relativamente recente, encontra-se de momento com grande popularidade e uma prática crescente no Brasil, em Portugal e no mundo. O equipamento que é usado para prender o surfista em sua cintura é chamado de “trapézio”, é como um cinturão que também é preso no “chicken loop”, o qual faz parte da barra que também é ligada ao kite por meio de suas linhas.

O kitesurf foi inventado em 1985 por dois irmãos franceses: Bruno e Dominique Legaignoux.

Tipos de Equipamentos

Kites Infláveis

São os mais utilizados. Possuem apenas uma superfície de tecido, talas infláveis (insufláveis) que lhes mantém o perfil aerodinâmico estável, e um inflável principal que mantém o formato em arco, tornando-os insubmersíveis e fáceis de redecolar. Têm boa capacidade de orça. São bastante estáveis e possuem muita potência para saltar e manter o tempo de voo.

Kites tipo Foils

Assemelham-se a um parapente. Possuem duas camadas de tecido (superfície superior e inferior) e é dividido por várias células, que se enchem de ar (pelo vento, através de válvulas frontais) e formam seu perfil. Possuem um complexo sistema de cabresto. Têm boa tração. Alguns modelos são montados rapidamente. Geralmente são mais resistentes a impactos, mas também podem estourar, rasgando o tecido. São facilmente redecoláveis. Porém, se ficam alguns minutos na água, enchem de água e dificilmente redecolam.

Kites tipo Arch (híbridos)

São um híbrido entre os infláveis e os foils. Têm duas camadas de tecido, semelhante ao foil e não possuem infláveis. Usam o sistema de perfil de dupla superfície junto com o formato frontal em arco, eliminando a necessidade das mil linhas do cabresto. São estáveis, menos frágeis e não têm cabresto. Entretanto, se enche de água se ficar alguns minutos na água. Não é tão fácil de redecolar como os foils. Têm mais facilidade de redecolar ao contrário (lado de baixo para cima). Não têm a manobrabilidade e velocidade dos infláveis para explosão de saltos e voo.

Kites tipo Framed

Em conceito, são semelhantes às pipas de brinquedo, pois possuem apenas uma camada de tecido e armação em fibra (geralmente de carbono). São baratas e tracionam bem, mas menos que um foil. Não são redecoláveis, podendo até afundar. As armações podem se quebrar ou gerar graves lesões com o impacto de quedas.

Fiji Barrels!

Gabriel Medina (SP) no Volcom Fiji Pro 2012 - foto: Kirstin Scholtz (ASP)

Em meio aos cobras do surf mundial, Gabriel Medina mais uma vez quebra tudo em Fiji.

É do fenômeno Gabriel Medina a primeira nota 10 do Volcom Fiji Pro nos tubos de Cloudbreak, na ilha de Tavarua. A nota máxima saiu na onda que ele pegou nos primeiros segundos da bateria com o australiano Yadin Nicol. Medina já dropou botando pra dentro da onda, foi atravessando as placas que caíam a sua frente e ainda mandou dois cutbacks com muito estilo para fechar a melhor apresentação desta quarta etapa do ASP World Tour 2012.

“Foi incrível e estou muito feliz por conseguir a nota 10”, falou Gabriel Medina. “Eu estou só querendo surfar, pegar os tubos, me divertir. Eu não sabia o que ia fazer, a onda veio e fui para ela. Esta é só a minha segunda vez que surfo aqui em Fiji e já ouvi que tem outro swell (ondulação) vindo aí. Estou achando muito bom e queria poder competir também em Restaurants (outra onda reservada para o evento, na ilha de Namotu)”.

O paulista Miguel Pupo também brilhou nas esquerdas de Cloudbreak na segunda-feira para ganhar de Matt Wilkinson o confronto dos vencedores das etapas do ASP Prime no Brasil este ano. E o campeão do Hang Loose Pro Contest nos tubos da Cacimba do Padre, em Fernando de Noronha (PE), superou o do Quiksilver Saquarema Prime encerrado domingo passado nas esquerdas da Praia de Itaúna.

Duas baterias depois, Gabriel Medina ganhou a primeira nota 10 dos juízes logo no início e os tubos continuaram bombando em Cloudbreak nos dois confrontos seguintes. Miguel Pupo chegou a surfar dois na mesma onda para sacramentar a vitória sobre Matt Wilkinson. Ele recebeu nota 8,03 e com ela virou o resultado para 16,96 a 15,76 pontos há três minutos do fim, pois já tinha pegado um tubo muito bom na onda anterior que valeu 8,93.

DUELO BRASILEIRO – Dos cinco brasileiros já classificados, o único que ainda aguarda o encerramento da repescagem para conhecer seu adversário é o paulista Adriano de Souza. Mineirinho defende a quarta posição no ranking e foi escalado para fechar a terceira fase, podendo ser contra Raoni Monteiro, caso passe por Kai Otton.

Assista o campeonato AO VIVO! http://www.volcomfijipro.com/

Base Jump

Como diria o velho: se humanos fossem feitos pra ficarem no chão, nasceriam todos com raízes.

B.A.S.E JUMP

História do B.A.S.E JUMP

A sigla B.A.S.E. “Building Antenna Spam & Earth”, ou em português, “Prédio, Antena, Ponte e Terra”, foi criada pelo cineasta Carl Boenish.
Carl foi o catalisador real por trás B.A.S.E Jumping moderno, e em 1978, filmou o primeiro video de B.A.S.E JUMP com “Ram-Air” a técnica de pára-quedas e controle de queda livre, com El Capitan, no Yosemite National Park, California, USA.
El Capitan em atividade foi o nascimento do que hoje em dia chamamos de B.A.S.E JUMP.

O B.A.S.E JUMP

BASE jumping é uma modalidade na qual o base-jumper salta de penhascos, prédios, antenas e até pontes. Para esse tipo de atividade, o base-jumper faz o uso de um pára-quedas apropriado para aberturas a baixas altitudes.
B.A.S.E. Jump é um dos esportes mais perigosos do mundo. Não há chance para erros.

Não há para-quedas reserva, já que na maioria dos casos, se houver uma pane no equipamento principal, não haveria tempo para a abertura de um reserva.

Com tudo, mesmo sendo considerado um dos esportes mais perigosos do mundo, os praticantes dessa modalidade são muito bem preparados, e com um nível técnico muito bem apurado, fazendo com que se torne muito mais segura a prática dessa modalidade.

B.A.S.E. JUMP – NOVA ZELÂNDIA:

André Sementile, atleta brasileiro em um salto em meio aos picos gelados;

Bridge Day é o maior evento de esportes radicais e a maior reunião de Base Jumpers no mundo, realizada no terceiro sábado de Outubro de cada ano em Fayetteville, West Virginia, EUA. Mais de 450 BASE jumpers de 10 + países e 40 estados + EUA vão pular da ponte, e até 200 mil espectadores são esperados este ano Bridge Day no sábado, 15 out 2011. O New River Gorge Bridge, 876 ‘de altura é a segunda maior ponte de arco único do mundo, é o ponto de lançamento de pelo menos seis horas (09:00-03:00 EDT) da segurança jurídica, saltos de base segura. saiba mais através do site: bridgeday.info